Esta semana fui ver a iluminação de Natal da cidade de Lisboa, a cidade que me acolheu durante oito anos. A iluminação é em menos quantidade do que nos anos anteriores mas, a sua simplicidade e elegância tornam a cidade ainda mais bela.
Adoro Lisboa, adoro as ruas com agitação e com muitos turistas, adoro as lojas, adoro o rio Tejo... ai, tantas saudades que eu vou ter...
Esta foi uma das últimas refeições deliciosas que fiz nesta cidade que me acolheu, espero que gostem tanto como eu gostei.
Todo o fim é também o início, só não sabemos quando.
Mas eu já sei o meu fim e o meu início. Está a chegar e a ansiedade é muita. Uma etapa da minha vida que está a ser concluída e, este bolo significa isso mesmo, o principio das despedidas. O Joãozinho gostou e eu fiquei super contente.
Este bolo foi feito com muito carinho e amizade para me despedir de uma colega de trabalho (e não só) e, também para mimar o seu filhote João e o nascimento do outro filhote Francisco.
A despedida de Lisboa está feita mas, espero que nos encontremos na minha "nova" cidade.
Mais um fim de semana que se aproxima e mais uma vez com chuva. Como tenho que fazer as viagens Lisboa-Leiria-Lisboa, prefiro sempre ter bom tempo mas, brevemente estas viagens vão terminar e depois posso aproveitar a chuva na minha casa, enroladinha numa manta, com boa companhia e uma boa refeição. Esta receita pede mesmo dias de frio e chuva, para ficar em casa, bem quentinho e com a "barriguinha" bem reconfortada.
Alecrim é uma planta arbustiva, com flores azul pálido, roxas ou brancas e folhagem verde acinzentada, com um aroma caraterísitico que os romanos designavam de rosmarinus, que em latim seignifica orvalho do mar. Fresco ou seco, o alecrim é apreciado na preparação de aves, caça, carne de porco, salsichas, linguiças e batatas-assadas. Em churrascos, aconselha-se a espalhar um bom punhado sobre as barasas de carvão aceso, perfumando a carne e difundido um agradável odor no ambiente. Pode ainda ser utilizado em sopas e molhos. O alecrim atua como um antiinflamatório, antibacteriano, digestivo, diurético, relaxante muscular, fortificante, cicatrizante, antisséptico, retardador do envelhecimento das células e eliminador de toxinas no nosso organismo. É muito rico em vitaminas e minerais, como a vitamina B6, B2, A e C, ferro, magnésio, fósforo, zinco, cálcio e outros antioxidantes. É considerado como planta medicinal e muito utilizado no tratamento de problemas digestivos, depressão leve, fadiga, enxaqueca, reumatismo, sinusite e bronquite, menstruação irregular e cólicas, entre outros.
Grande Covián dizia que o segredo de uma boa alimentação está em comer de tudo, sempre em pratos pequenos e sem repoetir nenhum, embora por vezes isso fosse dificil.
A frequência com que os alimentos devem estar presentes na nossa dieta (ou regime/educação alimentar) encontra-se expressa nas pirâmides alimentares. Nem todas são iguais e nem todas têm os mesmo critérios mas, todas dão primazia à fruta, às hortaliças e aos cereais e, colocam num local de preferência os legumes, embora limitando a ingestão de muitos. Pregam a alternância de carnes, peixes e ovos, colocando as carnes brancas à frente das vermelhas e os peixes azuis à frente dos brancos, mas sem prescindir de nenhum deles.
Devem também ser incluídos produtos como o mel, os frutos secos, os mariscos ou o vinho, mas sem abusar deles. E, por fim é preciso ter cuidado com os alimentos ricos em açúcar e em gorduras.
Mas, como diversidade no regime alimentar é a minha filosofia, hoje optei por umas belas costeletas de borrego e, que deliciosas estavam.
No verão fiz esta receita diversas vezes, pois é muito rápida, muito saborosa e bastante saudável. No entanto, no outono/inverno também sabe bem, quando não estamos muito predispostos a cozinhar ou a "dispender" muito tempo na cozinha. A minha primeira vez com os "noodles de courgete", assumo, foi um pouco receosa mas, efetivamente é algo que me agradou (e continua a agradar) bastante.
4 anos... de muita partilha, de muitas amizades, de muito descobrimento, de muitas tentativas, de muito conhecimento, de muitos livros, de muita alegria.
Já passaram 4 anos e, parece que foi ontem que, muito a medo, publiquei a primeira mensagem do blog e, passados dois dias a primeira receita.
Partilho este dia com os meus seguidores e amigos com um bolo que, aprendi a fazer ontem num workshop emocionante que a Sandra Bernardo do blog Migalha Doce, me proporcionou.
Ao fim de semana gosto muito de comer algo mais saboroso e maybe a little mais calórico!!! Gosto de fazer umas entradas e de apreciar um bom jantar em boa companhia e com um bom vinho.
É tempo de recuperar da semana de trabalho e da distância que me separa do meu marido, é tempo de namorar.
A marmelada branca é oriunda de Odivelas, sendo um doce exclusivo confecionado no Mosteiro das Bernardas, que sempre guardaram o segredo que lhes permitia obter um doce de cor muito clara, próximo do branco, mas não exatamente branca.
A marmelada branca era oferecida aos convidados e visitantes desta comunidade nos dias festivos, sobretudo nos outeiros organizados pelas freiras e aos quais acorriam os cortesãos e poetas.
Nestas ocasiões, a marmelada oferecida tinha a forma de quadradinhos e pegava-se nela à mão, como qualquer bolo seco.
O segredo só foi desvendado depois da morte da última freira, em finais do século XIX, pois esta deixou um caderno de receitas, escrito pela sua mão a uma afilhada, onde além de muitos outros doces deste mosteiro estava a receita da marmelada branca.
Se a vida te dá chuchus, tu tens que aproveitá-los. É a lei da vida. No ano passado fiz este doce de chuchu com canela e limão mas, este ano resolvi inovar.
Cada vez mais as especiarias são mais usadas em sobremesas e apreciadas pelo povo ocidental e, como tal resolvi atrever-me. E, não é que deu certo, foi aprovado.
Aqui, fiquei fã de beldroegas e, resolvi experimentar uma sopa mais consistente e ideal para estes dias frios. Se anteriormente tinha gostado da outra sopa, esta fez as minhas delícias e, entre cada colherada, consegui imaginar-me no alentejo a desfrutar da boa comida e do bom vinho e com uma bela companhia. O alentejo é lindo e a sua comida maravilhosa, é bom que nós Portugueses não esqueçamos as nossas raízes e que as consigamos transmitir aos nossos descendentes.
Muito apreciada em todo o Médio Oriente, esta pasta é um ótimo dip a servir com pão pita bem quente e uma variedade de legumes a gosto ou com chips.
É bem verdade que, o que é "dos outros" é que é bom. Há muitos anos que o grão-de-bico está presente na culinária portuguesa, na sopa e cozido a acompanhar o "nosso" bacalhau. Mas, existem diversas formas de o utilizar.
Recentemente, quando se começou a falar de comida saudável e de comidas do mundo, apareceu o hummus e, então deu-se o click para este petisco, já muito usado na culinária árabe.
Podemos sempre adaptar esta pasta a um puré de grão (apesar dos sabores serem um pouco diferentes, mas ambos deliciosos) e acompanhá-lo com uma belo bacalhau.
Tahini é uma pasta feita de sementes de sésamo (gergelim), muito utilizada na culinária do Médio Oriente, como complemento de pratos. Por vezes é misturado com alho esmagado, água e sumo de limão, para temperar alguns pratos.
Depois das algas, o tahini é a maior fonte de cálcio que existe, uma excelente fonte de proteínas, fibras, cobre, manganês, ómega 3 e ómega 6.
O verão acabou, mas o calor continuou e eu agradeço. Por mim podia ser sempre verão. Não gosto de frio, nem de chuva, nem de vestir roupas grossas. Sei que faz falta, para "matar" os bichinhos da agricultura e encher as barragens mas, não gosto mesmo nada. O que me reconforta nestes dias é ter uma comida quente (normalmente de forno), aromática (para encher a casa deste cheiro), um belo copo de vinho (tinto, sem dúvida) e uma boa companhia.
Estes dias frios merecem comidas quentinhas e bem reconfortantes. Este prato é muito rápido de fazer e traz-nos sabores exóticos e saborosos. Além de que, fica um prato muito bonito.
O aneto, também conhecido como endro ou dill, é usada no Médio Oriente, na Europa de Leste e foi introduzido na Escandinávia e na Europa Ocidental, principalmente como erva aromática, sendo usadas as folhas e as sementes. É da família da erva-doce e do cerefólio. O termo dill (aneto em inglês) tem origem na palavra nórdica dilla, que significa abrandar ou acalmar. Os romanos consideravam o aneto um sinal de sorte e os gregos um sinal de riqueza e que usavam para se protegerem de feitiçarias e como ingrediente de poções de amor. O aneto é usado para dar sabor aos pratos, normalmente de peixes e mariscos mas, não deve ser combinado com outras ervas, nem cozinhado com o resto do prato, pois perderá todo o sabor. Também é muito utilizado para aromatizar queijos , molhos, manteigas, grelhaos, risotos, saladas e patês. É rico em cálcio, fibra, ácido fólico, ferro, magnésio, zinco, cobre, niacina, fósforo, potássio, riboflavina, vitaminas A, B6 e C.
Gravadlax é uma especialidade da cozinha escandinava, feita de salmão cru marinado durante alguns dias, numa mistura de sal grosso, açúcar e aneto (ou endro). O peixe é servido cortado às fatias finas. A sua origem surge na Idade Média, como forma de conservação do peixe, usada pelos pescadores, que salgavam e enterravam o peixe n apraia, acima da linha da maré alta, deixando-o fermentar nas areias geladas. É preciso ter em atenção que esta receita tem um sabor extremamente forte e único. É indicado apara amantes de peixe cru e de sabores fortes. Mas, nada como experimentar. Bom fim de semana e sejam felizes!
Beringela é um fruto (popularmente dito legume) de polpa macia e flexível, com uma casca firme, lisa e brilhante. Devem ser escolhidas frescas e devem "amassar" um pouco quando pressionadas com cuidado - é assim que se sabe que estão maduras.
Ouvi esta frase em tempos e ficou para sempre na minha memória. No dia a dia, não damos importância a pequenas coisas, como apreciar um jardim ou ver uma criança rir mas, estamos a desperdiçar a nossa felicidade.
Passamos a vida a "correr" e sem tempo para nada mas, se nos mentalizarmos que as pequenas coisas nos fazem ser feliz e tentarmos ser mais calmos e positivos, tudo na nossa vida fará mais sentido.
Sejam felizes e apreciem um bom e pequeno momento, como uma refeição, que por vezes (demais até) passa tão rápido.