É um vinho da Região do Douro, de corpo médio, meio seco e com um grau alcoólico de 13,5%.
A nobreza das castas Rabigato (30%), Malvasia Fina (50%) e Fernão Pires (20%), associada ao solo e ao micro-clima deu a este vinho personalidade e carácter único.
Fermentou em barricas de carvalho francês durante 6 meses.
Deve ser servido a uma temperatura de 10-12ºC.
Acompanha muito bem pratos de peixe e/ou marisco.
Eu acompanhei com um Bacalhau no forno (ver aqui).
Castas
Rabigato é uma casta branca autoctone que é cultivada em diversas regiões com especial destaque para as DOP Douro, Porto e Trás-os-Montes, com exceção das regiões de Monção e Lima.
É uma casta de maturação precoce, apresentando no geral um vigor e produtividade médios; adaptando-se a todos os tipos de porta-enxertos, prefere solos secos e um clima moderado, demonstrando boa adaptação para a vindima mecânica.
A sua elevada acidez natural e bem equilibrada, boas graduações alcoólicas, frescura e estrutura, características que a elevaram ao estatuto de casta promissora no Douro.
Apresenta cachos médios e bagos pequenos, de cor verde amarelada. Poderá, nas melhores localizações, ser vinificada em estreme, oferecendo notas aromáticas de acácia e flor de laranjeira, sensações vegetais e, tradicionalmente, uma mineralidade atrevida.
Porém, o que justifica a sua reputação é a acidez mordaz e penetrante que deixa na boca.
Malvasia Fina é uma casta que está presente no interior norte de Portugal, sobretudo no Douro, Dão e Beira Interior. Também se encontra na região de Távora-Varosa e Lisboa.
É particularmente sensível ao oídio (nome genérico dado a um elevado número de fungos unicelulares pertencentes à família dos erisifáceos) e moderadamente à podridão, míldio (doença que ataca a parte aérea da planta e é causada por um fungo, a oomiceta Phytophthora infestans) e desavinho (acidente fisiológico em que não ocorre a transformação das flores em fruto), proporcionando rendimentos extremamente variáveis e inconsistentes.
Os vinhos anunciam, por regra, sintomas melados, no nariz e na boca, vagas notas de cera e noz-moscada, aliados a sensações fumadas, mesmo quando o vinho não sofre qualquer estágio em madeira.
Estes vinhos são, tradicionalmente, discretos, pouco intensos, razoavelmente frescos e medianamente complexos. É uma casta de lote que, nas regiões mais frescas e quando vindimada cedo, funciona como base de espumantização.
Fernão Pires (ou Maria Gomes) é uma das castas brancas mais plantadas em Portugal, ocupando uma mancha regular que se estende por todo o país, embora nas regiões do Tejo, Lisboa e Bairrada assuma maior protagonismo.
É uma casta que tem uma maturação muito precoce, por isso é uma das primeiras castas portuguesas a ser vindimada.
A produtividade elevada, a versatilidade, precocidade e riqueza em compostos aromáticos, ajudam a explicar a popularidade. Como é uma casta muito plástica, é também utilizada em estreme e lote, aceitando ainda a espumantização e a vindima em colheita tardia, para obtenção de vinhos doces. Por regra, os vinhos desta casta devem ser bebidos jovens.
Além disso, é muito sensível às geadas e desenvolve-se melhor em solos férteis, de clima temperado ou quente.
Esta casta possui um bom teor alcoólico e uma acidez baixa/média e por isso os descritores aromáticos que lhe estão associados alternam entre a lima, o limão, as ervas aromáticas, a rosa, a tangerina e a laranja.
Fermentou em barricas de carvalho francês durante 6 meses.
Deve ser servido a uma temperatura de 10-12ºC.
Acompanha muito bem pratos de peixe e/ou marisco.
Eu acompanhei com um Bacalhau no forno (ver aqui).
Castas
Rabigato é uma casta branca autoctone que é cultivada em diversas regiões com especial destaque para as DOP Douro, Porto e Trás-os-Montes, com exceção das regiões de Monção e Lima.
É uma casta de maturação precoce, apresentando no geral um vigor e produtividade médios; adaptando-se a todos os tipos de porta-enxertos, prefere solos secos e um clima moderado, demonstrando boa adaptação para a vindima mecânica.
A sua elevada acidez natural e bem equilibrada, boas graduações alcoólicas, frescura e estrutura, características que a elevaram ao estatuto de casta promissora no Douro.
Apresenta cachos médios e bagos pequenos, de cor verde amarelada. Poderá, nas melhores localizações, ser vinificada em estreme, oferecendo notas aromáticas de acácia e flor de laranjeira, sensações vegetais e, tradicionalmente, uma mineralidade atrevida.
Porém, o que justifica a sua reputação é a acidez mordaz e penetrante que deixa na boca.
Malvasia Fina é uma casta que está presente no interior norte de Portugal, sobretudo no Douro, Dão e Beira Interior. Também se encontra na região de Távora-Varosa e Lisboa.
É particularmente sensível ao oídio (nome genérico dado a um elevado número de fungos unicelulares pertencentes à família dos erisifáceos) e moderadamente à podridão, míldio (doença que ataca a parte aérea da planta e é causada por um fungo, a oomiceta Phytophthora infestans) e desavinho (acidente fisiológico em que não ocorre a transformação das flores em fruto), proporcionando rendimentos extremamente variáveis e inconsistentes.
Os vinhos anunciam, por regra, sintomas melados, no nariz e na boca, vagas notas de cera e noz-moscada, aliados a sensações fumadas, mesmo quando o vinho não sofre qualquer estágio em madeira.
Estes vinhos são, tradicionalmente, discretos, pouco intensos, razoavelmente frescos e medianamente complexos. É uma casta de lote que, nas regiões mais frescas e quando vindimada cedo, funciona como base de espumantização.
Fernão Pires (ou Maria Gomes) é uma das castas brancas mais plantadas em Portugal, ocupando uma mancha regular que se estende por todo o país, embora nas regiões do Tejo, Lisboa e Bairrada assuma maior protagonismo.
É uma casta que tem uma maturação muito precoce, por isso é uma das primeiras castas portuguesas a ser vindimada.
A produtividade elevada, a versatilidade, precocidade e riqueza em compostos aromáticos, ajudam a explicar a popularidade. Como é uma casta muito plástica, é também utilizada em estreme e lote, aceitando ainda a espumantização e a vindima em colheita tardia, para obtenção de vinhos doces. Por regra, os vinhos desta casta devem ser bebidos jovens.
Além disso, é muito sensível às geadas e desenvolve-se melhor em solos férteis, de clima temperado ou quente.
Esta casta possui um bom teor alcoólico e uma acidez baixa/média e por isso os descritores aromáticos que lhe estão associados alternam entre a lima, o limão, as ervas aromáticas, a rosa, a tangerina e a laranja.
A ultima imagem faz-me lembrar...meus cachos de uvas...na minha horta!
ResponderEliminarpor aqui...o vinho é maduro...bem levezinho...com um sabor...bem suave!
Esta sua escolha...promete!!!
Bj
Um bom vinho branco fresquinho é excelente! Obrigada pela partilha!
ResponderEliminarQue delícia de postagem, ótima informações!
ResponderEliminarBjs
Sábado vou a uma prova no Porto, obviamente que os douros vão lá estar. Adoro vinho, não conheço este, mas vou conhecer
ResponderEliminarVeramente delizioso!!!! Un abbraccio
ResponderEliminarOlá Susana,
ResponderEliminarHoje andei a conhecer o teu blogue e já o estou a seguir. Gostei do que aqui encontrei!
Achei este post particularmente interessante pois, ultimamente, tenho dado mais atenção aos vinhos e suas características.
Um beijinho.
Vanda
OI Susy, esse vinho com bacalhau ao forne deve ter ficado perfeito.
ResponderEliminarbeijos
Chris
Inventando com a Mamãe